LIDERANÇA PARTICIPATIVA- TENDÊNCIA NO NOVO MUNDO

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O futuro já chegou e a maneira de realizar a gestão também. A tendência é de que nas organizações os líderes que valorizam pessoas e suas ideias irão ter mais espaço e destaque.

Com as incertezas do novo mundo seria até uma crueldade depositar apenas nas mãos dos líderes as tomadas de decisão.

A liderança participativa traz a equipe para mais próximo da realidade, transmitindo transparência e credibilidade da organização.

A liderança tem a oportunidade de descobrir talentos na equipe com seus diferentes saberes e por isso, as chances de ser bem sucedido são maiores.

Entenda que é natural que na liderança participativa a tomada de decisão tende a ser um pouco mais lenta, mas é muito produtivo e diminuem muito os riscos de falhas.

Para poder exercer a liderança participativa é importante que o processo de formação da equipe seja minucioso porque além de possuir qualificação técnica, a competência socioemocional será diferencial para poder trabalhar bem em equipe, lidar bem com a frustração de quando sua ideia não é aceita e para lidar com esse momento tão instável do mercado em geral.

A decisão final ainda é responsabilidade da liderança. Quando as pessoas se envolvem com o projeto e entendem que podem contribuir com uma causa, o engajamento é extraordinário.

Cabe ao líder ter a mente aberta para ouvir todas as sugestões e usar a oportunidade para desenvolver seu time. Faça a gestão do erro, sinalizando em quais momentos a inovação e possibilidade de erro são aceitáveis e quando não pode haver margem para falha. Ter essa clareza de entendimento faz o trabalho fluir e os resultados positivos são inevitáveis.

A cultura organizacional é a rede de proteção da liderança participativa. Se a cultura é inflexível e centralizadora, o líder não conseguirá envolver a equipe nos processos decisórios.

Lev Vygotsky (1896- 1934) disse:

“Precisamos de ambientes em que o conhecimento já siatematizado não seja tratado de forma dogmática e esvaziado de significado. Ambientes em que pessoas possam dialogar, duvidar, discutir, questionar e compartilhar saberes. Lugares em que as pessoas tenham autonomia, possam pensar, refletir sobre seu próprio processo de construção de conhecimentos e ter acesso a novas informações. Lugares onde haja espaço para as diferenças, para as contradições, para o erro, para a criatividade, para a colaboração e para as transformações”.

Veja como esse conceito é atual, podemos perceber que por mais que haja transformações tecnológicas as necessidades humanas de terem significado para suas ações, de serem ouvidos, de ter oportunidade de criar e aprender não mudaram.

A liderança participativa não censura ou desmerece nenhuma ideia ou liderado, pelo contrário, oferece ambiente com segurança psicológica para que a pessoa exponha suas opiniões e tenha a oportunidade de se desenvolver.

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