Cenário brasileiro atual: crise, crise, crise!
Ok, mas não podemos cruzar os braços e esperar que as resoluções políticas decidam nosso rumo profissional.
O trabalhador tem percebido que mais importante do que ter um emprego duradouro, a exemplo do serviço público (tem demonstrado nos últimos tempos, nada seguro), é manter sua empregabilidade em alta, mantendo-se competitivo em um mercado cada vez mais cruel (muitos candidatos, poucas ofertas de emprego).
Ler jornais ou assistir aos noticiários televisivos reforça um olhar pessimista e deprimido dos fatos. Este não é um discurso político, longe disso, apenas quero expor que podemos mudar nossa realidade com trabalho, buscando oportunidades, como o ditado:
“Em tempos de crise, uns choram e outros vendem lenços”.
Quando escrita em chinês a palavra crise é composta por dois ideogramas, um significa perigo e o outro oportunidade.
Especialistas afirmam que a crise financeira mundial está reforçando a tendência de a China tornar-se a líder mundial em lugar dos Estados Unidos. Os chineses têm procurado maneiras de resolver problemas presentes e estudado as causas geradoras da crise para evitar problemas futuros.
Lembre-se da orientação do poeta italiano Dante Alighieri:
“No inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise”.
Qual é a sua escolha? Lamentar-se diante da realidade ameaçadora ou Reagir, aproveitando cada oportunidade para crescer?
Admiro muito os povos orientais e a forma eficiente de como se recuperam em momentos de crises e tragédias. Considero um grande exemplo de superação a história de Soichiro Honda.
Ele nasceu em 17 de novembro de 1906, em uma aldeia de Komyo, na cidade de Hamamatsu, no Japão. Filho mais velho de um ferreiro, era uma criança curiosa, com 8 anos de idade construiu uma bicicleta e aos 13 já tinha várias pequenas invenções.
Aos 16 anos de idade começou sua carreira profissional como aprendiz em uma oficina mecânica em Tókio, poucos anos depois, volta para sua cidade natal e abre sua própria oficina mecânica.
Aos 30 anos de idade ele começou a fabricar peças para automóveis e pretendia vende-las para a Toyota. A situação não era fácil, Honda teve de penhorar as jóias de sua esposa para manter a fábrica funcionando, mas suas peças não atendiam ao padrão de qualidade de seu cliente em potencial.
Depois de dois anos, finalmente consegue fechar um contrato com a Toyota, atendendo aos seus padrões.
Quando parecia que tudo ia bem, começou a guerra e sua fábrica foi bombardeada por duas vezes, destruindo grande parte dela.
Honda persistiu e reconstruiu sua fábrica
Mas, quando tudo perecia bem, vem o terremoto e arrasou a fábrica novamente.
Honda desiste? Jamais!
Logo após a guerra houve grande escassez de gasolina em todo o país, então, o criativo Honda adapta um motor em uma bicicleta para poder ir comprar alimentos para sua família. Os vizinhos viram e todos quiseram a tal “bicicleta motorizada”. Os pedidos aumentaram muito e logo Honda fica sem motores, identificando a necessidade de construir uma fábrica para produzir essa nova invenção.
Agora sem capital suficiente, Honda procura 15 mil lojas pelo país que pudessem ajuda-lo e consegue que 5 mil destas lojas investissem na construção da nova fábrica e produção da sua invenção. Hoje a Honda Motor Company é um dos maiores impérios japonesa e conhecida em todo o mundo.
Moral da história:
“Sucesso representa 1% do seu trabalho dos outros 99% chamados de fracasso”. Soichiro Honda.
A partir de hoje, quando você vir uma pessoa de sucesso, lembre-se de que ela fracassou muitas vezes, mas soube se recriar, se reinventar e vencer.
